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sábado, 22 de fevereiro de 2014

A História dos Samurais



Os Samurais existiram por quase 8 séculos (século VIII ao XV), ocupando o mais alto status social porquanto existiu a ditadura militar nipônica denominada Shogunato. Pessoas treinadas desde pequenos para seguir o Bushido, o caminho do guerreiro.
O samurai era uma pessoa muito orgulhosa, tanto que se seu nome fosse desonrado ele executaria o seppuku, era preferível morrer com honra do que viver sem honra.
Seppuku, suicídio honrado de um samurai em que usa uma tanto (faca) e com ela enfia no estômago e puxa para cima cortanto tudo o que tem por dentro. Uma morte dolorosa e orgulhosa.
Inicialmente, os samurais eram apenas coletores de impostos e servidores civis do império. Era preciso homens fortes e qualificados para estabelecer a ordem e muitas vezes ir contra a vontade dos camponeses.
Posteriormente, por volta do século X, foi oficializado o termo "samurai", e este ganhou uma série de novas funções, como a militar. Nessa época, qualquer cidadão podia tornar-se um samurai, bastando para isso adestrar-se no Kobudo (artes marciais samurais), manter uma reputação e ser habilidoso o suficiente para ser contratado por um senhor feudal. Assim foi até o xogunato dos Tokugawa, iniciado em 1603, quando a classe dos samurais passou a ser uma casta. Assim, o título de "samurai" começou a ser passado de pai para filho.
Um grande samurai foi Miyamoto Musashi, um guerreiro que veio do campo, participou da batalha de Sekigahara e iniciou um longo caminho de aperfeiçoamento. Ele derrotou os Yoshioka em Kyoto e venceu o grande Sasaki Kojiro, outro grande samurai.
Pelo fim da era Tokugawa, os samurais eram burocratas aristocráticos ao serviço dos daimyo, com as suas espadas servindo para fins cerimoniais. Com as reformas da era Meiji, no final do século XIX, a classe dos samurais foi abolida e foi estabelecido um exército nacional ao estilo ocidental. O rígido código samurai, chamado bushido, ainda sobrevive, no entanto, na atual sociedade japonesa, tal como muitos outros aspectos do seu modo de vida.
Os Samurais, como classe social, deixaram de existir em 1868, com a restauração Meiji, quando o imperador retomou o poder do país.
Seu legado continua até nossos dias, influenciando não apenas a sociedade japonesa, mas também o ocidente.

Nomenclatura

O nome 1"samurai" significa, em japonês, "aquele que serve". Portanto, sua maior função era servir, com total lealdade e empenho, os daimyo (senhores feudais) que os contratavam. Em troca disso recebiam privilégios terras e/ou pagamentos, que geralmente eram efetuados em arroz, numa medida denominada koku (200 litros).
Um termo mais apropriado para Samurai é bushi (武士) (significando literalmente "guerreiro ou homem de armas") que era usado durante o período Edo. No entanto, o termo "Samurai" refere-se normalmente à nobreza guerreira e não por exemplo à infantaria alistada. Um samurai sem ligações a um clan ou daimyō era chamado de ronin (literalmente "homem-onda"). Rōnin são também samurais que largaram a sua honra ou aqueles que não cumpriram com o seppuku, que significa dividir a barriga, de modo a repôr a honra do seu clan ou família. Samurais ao serviço do han eram chamados de hanshi.
Era esperado dos Samurais que eles não fossem analfabetos e que fossem cultos até um nível básico, e ao longo do tempo, durante a era Tokugawa (também chamada de período Edo), eles perderam gradualmente a sua função militar.
Tal relação de suserania e vassalagem era muito semelhante à da Europa medieval, entre os senhores feudais e os seus cavaleiros. Entretanto, o que mais difere o samurai de quaisquer outros guerreiros da antiguidade é o seu modo de encarar a vida e seu peculiar código de honra e ética.
Após tornar-se um bushi (guerreiro samurai), o cidadão e sua família ganhavam o privilégio do sobrenome. Além disso, os samurais tinham o direito (e o dever) de carregar consigo um par de espadas à cintura, denominado "daishô": um verdadeiro símbolo samurai. Era composto por uma espada curta (wakizashi), cuja lâmina tinha aproximadamente 40 cm, e uma grande (katana), com lâmina de 60 cm.
Todos os samurais dominavam o manejo do arco e flechas. Alguns usavam também bastões, lanças e outras armas como a foice e corrente(kusarigama)e jutte.
Eram chamados de ronin os samurais desempregados: aqueles que ainda não tinham um daimyo para servir ou quando o senhor dos mesmos morria ou era destituído do cargo.
Os samurais obedeciam a um código de honra não-escrito denominado bushidô (caminho do guerreiro). Segundo esse código, os samurais não poderiam demonstrar medo ou covardia diante de qualquer situação.
Havia uma máxima entre eles: a de que a vida é limitada, mas o nome e a honra podem durar para sempre. Por causa disso, esses guerreiros prezavam a honra, a imagem pública e o nome de seus ancestrais acima de tudo, até da própria vida.
A morte, para o samurai, era um meio de perpetuar a sua existência. Tal filosofia aumentava a eficiência e a não-hesitação em campos de batalha, o que veio a tornar o samurai, segundo alguns estudiosos, o mais letal de todos os guerreiros da antiguidade.
Talvez o que mais fascine os ocidentais no estudo desses lendários guerreiros é a determinação que eles tinham em freqüentemente escolher a própria morte ao invés do fracasso. Se derrotados em batalha ou desgraçados por outra falha, a honra exigia o suicídio em um ritual denominado harakiri ou seppuku. Todavia, a morte não podia ser rápida ou indolor. O samurai fincava a sua espada pequena no lado esquerdo do abdômen, cortando a região central do corpo, e terminava por puxar a lâmina para cima, o que provocava uma morte lenta e dolorosa que podia levar horas. Apesar disso o samurai devia demonstrar total autocontrole diante das testemunhas que assistiam o ritual.
A morte, nos campos de batalha, quase sempre era acompanhada de decapitação. A cabeça do derrotado era como um troféu, uma prova de que ele realmente fora vencido. Por causa disso, alguns samurais perfumavam seus elmos com incenso antes de partirem para a guerra, para que isso agradasse o eventual vencedor. Samurais que matavam grandes generais eram recompensados pelos seus daimyo, que lhe davam terras e mais privilégios.
Ao tomar conhecimento desses fatos, os ocidentais geralmente avaliam os samurais apenas como guerreiros rudes e de hábitos grosseiros, o que não é verdade. Os samurais destacaram-se também pela grande variedade de habilidades que apresentaram fora de combate. Eles sabiam amar tanto as artes como a esgrima, e tinham a alfabetização como parte obrigatória do currículo. Muitos eram exímios poetas, calígrafos, pintores e escultores. Algumas formas de arte como o Ikebana (arte dos arranjos florais) e a Chanoyu (arte do chá) eram também consideradas artes marciais, pois treinavam a mente e as mãos do samurai.
O caminho espiritual também fazia parte do ideal de homem perfeito que esses guerreiros buscavam. Nessa busca os samurais descobriram o Zen-budismo, como um caminho que conduzia à calma e à harmonia.
"Se você conhece o inimigo e conhece a si mesmo, não precisa temer o resultado de cem batalhas. Se você se conhece mas não conhece o inimigo, para cada vitória, sofrerá uma derrota. Se você não conhece nem o inimigo nem a si mesmo, perderá todas as batalhas..." - A Arte da Guerra, Sun Tzu
"Para ser considerado guerreiro, é preciso aprender a aceitar a própria morte de forma corajosa e natural." - O Livro dos Cinco Anéis, Miyamoto Musashi

Faerûn


Essa região é marcada pela presença da pólvora ou pó de fumaça, embora não seja usada para a confecção de armamentos, já que as armas utilizadas ainda retratem o cenário medieval e selvagem-tribal (espadas, lanças, arcos e flechas, dentre outros); como também, a realização de práticas mágicas, baseadas em magias divinas e arcanas, representada pela luta maniqueísta entre o bem e o mal.


Durante séculos, os dragões dominaram essa região, sobretudo entre o Mar Interno e a Costa da Espada. Os dragões de Faerûn se organizaram para combater o "Culto do Dragão", uma irmandade mágica que é contrária aos dragões, buscando escravizá-los e utilizá-los de acordo com os seus interesses de conquista de poder e de territórios.
1. Daurgothoth, "A Perdição à Espreita": Esse dragão negro macho abraçou o caminho da morte-vida, e aterroriza o mundo como um dracolich. Este grande dragão possui um covil não muito longe de Águas Profundas, e através de subornos e ameaças de morte, "emprega" vários agentes para comprar ou roubar itens interessantes na Cidade dos Esplendores para continuar acrescentando ao seu tesouro.
2. Hoondarrh, "A Fúria Vermelha de Mintarn":Esse dragão vermelho ancião mantém diversos covis. O seu principal fica na ilha de Skadaurak e é um vasto complexo de salas subterrâneas de acesso fácil para um dragão voador. O dragão tem um trato com o povo de Mintarn; em retorno por um tributo anual, Hoondarrh não destrói Mintarn, e algumas vezes, até a protege.

3. Mornauguth, "O Dragão da Ravina": Essa dragão verde adulta habita a Floresta da Névoa numa área de ravinas cheias de árvores derrubadas e de mata densa. Os rumores dizem que Mornauguth é uma humana transformada, presa na forma de um dragão verde por uma maldição. Anteriormente, era uma sacerdotisa de Shar, mas finalmente recebeu a retribuição por suas ambições irresponsáveis.
4. Olothontor, "O Ancião Menestrel": Esse velho dragão azul habita uma região não muito longe de Waterdeep. Acima de tudo, Olothontor ama a música. Os rumores dizem que ele fornece presentes extravagantes para bardos cujas músicas o agradem. Intrusos que infiltrarem em seu covil e cantem ou toquem uma canção não serão atacados, desde que eles forneçam boa música e em grande quantidade.
5. Voaraghamanthar, "A Morte Negra": Esse velho dragão negro aprendeu um pouco sobre feitiçaria. Ele habita no Lago dos Homens Mortos, um pântano de água salgada. Os rumores dizem que ele é capaz de estar em dois lugares ao mesmo tempo, mas na verdade, Voaraghamanthar e seu irmão de ninho, Waervaerendor, enganam os incrédulos interpretando um ao outro como a necessidade ditar. Ninguém suspeita que o veloz fantasma negro de garras e presas que ataca de qualquer lugar, que vive no pântano negro sob águas que escondem o corpo das vítimas que logo serão refeição, seja na verdade uma dupla.

Dragoes, criaturas fabulosas...



Os dragoes são animais fabulosos, geralmente representados como uma enorme serpente alada que expele fogo pelas narinas. Seu tipo biológico situa-se entre réptil e o dinossauro : cabeça com uma grande crista, poderosos chifres, presas enormes e o corpo grosso e rondoso cobrindo todo corpo até a cauda. Dotado de poderes extraordinários, hálito é considerado venenoso e seu sangue, quando derramado em batalhas ou na hora da morte, é igualmente fatal para quem for atingido pelos respingos do liquido.


Eles são senhores dos mares,dos rios,da chuva e dos lagos.Habitam nas águas, voam nos céus, percorem as entranhas da Terra e dos Oceanos e nos encatam.


Diz a lenda que após um longo período de prosperiade, a desgraça chega ao país do príncipe krak. Os pastores começaram a dar falta de algums de seus animais e depois desapareciam também moradores sem razão aparente. Isto tudo fca muito tempo inexplicavel até o dia em que um jovem, indo pegar ervas na beira do Rio Vístula se aproxima do sopé da colina Wawel. Lá ,ele vê ossos na beira do rio e um pouco mais longe, no rochedo da colina, ele percebe uma e ao lado dela um dragão enorme e pavoroso que repousa tranquilamente ao sol. Seu corpo era coberto de escamas verdes-amarelas reluzentes e com patas imensas como troncos.



A novidade se espalha entre os habitantes. Então o príncipe Krak faz vir o garoto ao castelo contar sua aventura. Em seguida,ele reúne seus conselheiros e cavaleiros mais valentes para debater o problema e achar uma solução. Todas astentativas de matar o montros são em vão, muitos cavaleiros não votariam. Quando todos perderam a esperança de rever os bravos cavaleiros, o príncipe Krak promete: Aquele que libetar a vila do dragão, cavaleiro ou não, terá a mão da princessa Wanda e metade do reino. Logo, vários príncipes e cavaleiros chegaram ao castelo de Krak mas ninguém consegue vencer a besta. Então o príncipe decide enfrentar o monstro; mas os peparativos de combate foram interropidos por um podre sapateiro chamado Skuba, de rosto doce e cabelos loiros, que diz ter encontrado um meio de liquidar o dragão.


O jovem pede ao príncipe um carneiro bem gordo. Ele mata o animal e o abre para enche-lo com uma mistura de enxofre e alcatrão. À noite, durante o sono do dragão, ele deixa o falso carneiro na entrada da gruta. De manhã, uma violenta explosão acorda todos os habitantes da vila. Depois de ter engolido o carneiro o monstro teve uma sede terrível, desceu ao rio e bebeu tanta água que sua barriga explodiu e os pedaços do seu corpo cobriram toda a região. E assim o reino de Krak foi libertado do perigo e o aprendiz de sapateiro, naturalmente, casou com a bela princesinha Wanda e foram felizes para todo o sempre.
A gruta onde morava a besta foi nomeada Gruta do Dragão e existe até hoje, sendo um local turístico, em Cracóvia na Polônia. Há uma estátua do dragão logo na saída da caverna, e solta fogo pela boca de 5 em 5 minutos




Os Dragões coreanos são criaturas legendárias na mitologia e no folclore coreanos. Embora geralmente comparável com os dragões chineses na aparência e no significado simbólico, os dragões coreanos têm propriedades culturais específicas que as diferenciam dos dragões em outras culturas. O símbolo do dragão foi usado extensiva mente, na mitologia coreana e na antiga arte coreana.

O dragão coreano é derivado do dragão chinês. Considerando que a maioria de dragões na mitologia européia são relacionados geralmente aos elementos do fogo e da destruição, os dragões na mitologia coreana são vistos na maior parte como seres benevolentes associados à água e à agricultura, considerados frequentemente causadores da chuva e das nuvens. Diz-se que muitos dragões coreanos vivem nos rios, nos lagos, nos oceanos ou mesmo em lagoas profundas dentro das montanhas.
Os dragões chineses têm 5 dedos no pé, dragões coreanos possuem 4 dedos no pé e dragões japoneses 3 dedos no pé. Como com dragões chineses, o número nove é significativo com dragões coreanos.
Os textos antigos mencionam às vezes os dragões falantes como sensíveis, capazes de compreender emoções complexas tais como a devoção, a bondade, e a gratidão. Uma lenda coreana particular fala do grande Rei Munmu, que em seu leito de morte desejou se transformar em um "dragão do mar do leste a fim proteger a Coréia."
Diz-se que o dragão coreano tem determinados traços específicos: não têm asas, apesar de voar, por exemplo, além de ter uma barba longa. É de várias maneiras muito similar na aparência aos dragões da mitologia chinesa e japonesa.
Ocasionalmente um dragão é descrito como carregando uma esfera do dragão conhecida como o Yuh-Yi-Joo (여의주) em uma ou várias de suas garras, diz-se que quem quer que absorver o Yuh-Yi-Joo estará abençoado com habilidades onipotentes e de criação, e que somente os dragões bons (aqueles que tem os polegares para prender as esferas) eram sábios e poderosos o bastante para absorver estas esferas.
Os mitos coreanos dizem para transformar-se num dragão, um Imoogi (veja abaixo) deve sobreviver por mil anos. Então uma pérola caíra do céu. Se o Imoogi a pegasse com a sua boca, se transformaria em um dragão, mas se falhasse, teria de esperar outros mil anos.

Imoogi

Existe uma criatura mitológica coreana conhecida como um Imugi ou Imoogi, criaturas que assemelham-se a dragões, semelhantes a grandes serpentes, que segundo algumas versões seriam consideradas malditas e assim são incapazes de transformarem-se em dragões. Existem outras versões que dizem que um Imugi é um "proto-dragão" que devia sobreviver mil anos a fim de se transformar em um dragão verdadeiro. Em outras versões seriam grandes, benevolentes, criaturas que vivem na água ou nas cavernas, associados com a boa sorte.

Serpe




Serpe, também conhecida pela muito usada designação inglesa wyvern (ou wivern, derivado da palavra francesa wivre, víbora), é todo réptilalado semelhante a um dragão, mas de dimensões distintas, muito encontrado na heráldica medieval.
Geralmente as serpes apresentam apenas duas patas (ao contrário dos dragões ocidentais, que sempre possuem quatro), sendo que no lugar das dianteiras estão suas asas, o que a torna similar a uma ave.
Diferentemente dos dragões, é muitas vezes tida mais como um ser desprezível do que como sábio.
Geralmente não possui habilidades como cuspir fogo, embora às vezes seja retratada fazendo-o.
Outra característica que a diferencia de um dragão é a falta ou menor número de escamas, que lhe confere uma aparência mais "lisa".
As serpes têm suas marcas na heráldica como sendo realmente um dragão com duas patas. Na heráldica portuguesa encontram-se serpes, entre outros, nos brasões de Vila do Bispo (em cuja descrição heráldica vem denominada como "dragão") e de Serpa (em cuja descrição heráldica aparece a designação de "serpe").

basilisco




Em algumas descrições, o basilisco é uma serpente fantástica. Plínio, o Velho, o descreve como uma serpente com uma coroa dourada e, no macho, uma pluma vermelha ou negra. Durante a Idade Média era representado como tendo uma cabeça de galo ou, mais raramente, de homem. Para a heráldica, o basilisco é visto como um animal semelhante a um dragão com cabeça de galo; em outras descrições, porém, a criatura é descrita como um lagarto gigante (as vezes com muitas patas), mas a sua forma mais aceita é como uma grande cobra com umacoroa. O basilisco é capaz de matar com um simples olhar. Os únicos jeitos de matá-lo são fazendo-o ver seu próprio reflexo em um espelho, considerando-se que alguém chegue perto o bastante, ou com o canto do galo, que lhe é fatal. Dizem que ele nasce de um ovo degalinha chocado por uma .
Leonardo da Vinci escreveu que o basilisco é tão cruel que, quando não consegue matar animais com a sua visão venenosa, vira-se para as plantas e para as ervas aromáticas e, fixando o olhar nelas, seca-as. O poeta Percy Bysshe Shelley fez também a seguinte alusão ao olhar mortífero do basilisco na sua "Ôde a Nápoles": "(…)Se como o basilisco, que o inimigo mata por invisível ferimento."
O basilisco era, aliás muito freqüentemente mencionado na literatura.

Cocatrice

A Cocatriz ou Cocatrice é um ser fantástico que, na maioria de suas descrições tem um corpo de um réptilalado com pernas e crista de galo e uma cobra na cauda.
Em umas versões, é dito que a cocatrice possui várias formas, sendo ou um réptil alado ou uma quimeracompleta.
Desde a Grécia Antiga, o animal entrava na categoria de seres fantásticos conhecidos como basilisco, e esse se tornou a imagem da fera, uma cobra gigante com uma coroa e uma pluma, porém, na Idade Média, o basilisco possuía duas retratações, a de serpente e a de uma criatura metade galinha, metade réptil. Daí, a segunda imagem se tornou um monstro distinto, o cocatrice.
Para a heráldica, é visto como um animal semelhante a um dragão com cabeça de galo.
Nasce de um ovo de galinha chocado por um sapo como seu parente, o basilisco. Possui a habilidade de transformar em pedra aquele que fixa seu olhar ao dele.

Festival do dragão


Há uma lenda entre o povo, contando que o dia 2 de fevereiro é o dia no qual o rei dragão no céu levanta sua cabeça. Porque o dragão é responsável pela chuva, depois deste dia, vai chover mais. Este dia se chama o Festival do Dragão da Primavera. Neste dia, os agricultores no norte se levantam bem cedo, vão pegar água do rio ou do poço, e fazer uma oferta em casa. As pessoas comem talharim, tortas fritas e pipocas. Comer talharim e tortas fritas é costume que "levanta a cabeça do dragão" e "come a vesícula biliar do dragão". Sobre o costume de comer a pipoca tem um dito: "o feijão de ouro flore, o rei dragão sobe no céu; acumula as nuvens e distribui a chuva, terá boas colheitas de tudo.

Sobre a origem do Festival do Dragão da Primavera, existe uma lenda no interior no norte na China.

Fala-se que quando Wu Zetian, uma imperatriz, subiu ao trono do imperador, o Imperador de Jade* ficou muito bravo.
 Ele ordenou que todos os dragões parassem de dar chuva para o mundo humano por três anos. Pouco tempo depois, o rei dragão, que foi responsável pelo rio do céu, ouviu o choro das pessoas do mundo.
Vendo que as pessoas morriam de fome, ele ficou preocupado que o mundo humano acabasse. Violando o pedido do Imperador de Jade, ele deu chuva para as pessoas.

Quando o Imperador de Jade ficou sabendo disso, ficou furioso. Ele mandou o rei dragão para o mundo humano, foi preso de baixo de uma montanha grande, e colocou uma tábua em cima da montanha. Estava escrito na tábua:
O rei dragão fez chover violando as regras do céu,
Deve ficar preso no mundo humano por mil anos;
Pode voltar ao palácio do céu,
Somente se o feijão de ouro florir.

Para salvar o rei dragão, as pessoas ficavam procurando o feijão de ouro, mas não foi fácil encontrar.

No ano seguinte, no dia 2 de fevereiro, as pessoas estavam trabalhando com as sementes de milho. De repente, elas perceberam que as sementes de milho pareciam "o feijão de ouro": se fritassem as sementes para que elas abrissem, seria "o feijão de ouro florindo". Assim todas as famílias fizeram pipocas em casa e fizeram ofertas de pipocas nos seus pátios.

Quando o rei dragão levantou a cabaça e viu isso, ficou sabendo que as pessoas o tinha salvado. Chamou o Imperador de Jade: "O feijão de ouro está florindo! Liberte-me!"
Ao ver que todas as famílias tinham ofertas de feijão florido nos seus pátios, o Imperador de Jade não teve outro jeito. Ele libertou o rei dragão e o deixou voltar para o palácio do céu, para continuar a ser responsável pelos assuntos de chuva para o mundo humano.

E o festival ficou, e também os costumes.
(
 
 
 
 
Victor Frankenstein era um rapaz inteligente desde criança. Ele tinha paixão por ciências naturais e estudava tudo sobre o assunto. Depois de muitos anos de estudo, ele resolveu que queria fazer algo que fosse memorável para a humanidade, algo nunca feito antes: construir um ser humano sem utilizar esperma ou óvulos. Para muitos, isso era um sonho impossível, mas não para Victor, ele tinha uma enorme ânsia e vontade para com isso. Durante meses vasculhou cemitérios recolhendo órgãos para realizar sua façanha.

Durante todo o seu projeto, ele afastou-se completamente de sua vida social; família e amigos não tiveram qualquer importância. Após aproximadamente dois anos de um trabalho árduo, Victor finalmente conclui sua criatura, mas assim que ela acorda, ele se assusta com o monstro que criou. Ela era tão horrenda que o único impulso do criador foi ir para longe o mais rápido possível.
Passado este episódio, a criatura começa a atormentar Victor fazendo aparições esporádicas em sua casa.


Certo dia, ela (a criatura) resolve desaparecer e ir para a floresta, onde não tinha dificuldades para encontrar comida e, no meio desta floresta, encontrou uma casa com um celeiro ao lado. A criatura passou muito tempo nesse celeiro observando a família que morava na casa. Com a família, aprendeu a falar, ler, ter sentimentos e ser uma pessoa íntegra. Não apenas um monstro.
Depois de muito tempo observando essa família, a criatura decide falar com o senhor da casa, dizer que o amava e que queria ter uma família para chamar de sua.


O velho se assusta, mas não consegue vê-lo, pois era cego. Porém, ao chegarem em casa, seus filhos vêem aquela cena estranha e acuam o monstro para fora da casa devido à sua tamanha feiúra.

Sentindo-se rejeitado, até mesmo por seu criador, a criatura vai embora do celeiro para começar a matar os entes queridos de Victor, para que assim ele sinta a mesma dor que ele sentia por não ter uma família. O primeiro a ser atacado pelo monstro foi William, o irmão mais novo de Victor. Ao receber uma carta de seu pai, Victor volta à sua terra natal, Genebra, para velar o irmão falecido.
Enquanto passeava pelas montanhas ele encontrou sua criatura, que estava completamente diferente desta vez: muito mais articulada do que quando Victor a abandonou. Ela diz que pretende sair da vida de Victor e de todos os seres humanos, mas com uma única condição: que ele construa uma fêmea para ela.


Mesmo muito relutante Victor aceita a condição imposta pelo monstro.
Retornando à sua família, ele encontra Elizabeth, uma amiga de infância a qual sempre amou e a pede em casamento.


 Logo após isso, ele volta com seu amigo Clerval para a Inglaterra e de lá vai para uma ilha onde começa a construir a fêmea para sua criatura, porém assim que começa seu novo projeto, ele resolve cancelá-lo com medo de que assim ele crie uma geração de monstros que assombrem a humanidade.
O monstro descobre o descumprimento do acordo e fica tão furioso que mata Clerval.
Victor é incriminado pelo assassinato, mas consegue provar que não foi o autor e assim volta para a sua família em Genebra e mesmo com medo de que o monstro tente matar Elizabeth, eles se casam. No mesmo dia vão para a lua de mel e na noite de núpcias, enquanto Victor sai para vigiar o lugar, o monstro aparece e estrangula a esposa de seu criador.


Desolado, Victor volta para casa e conta a notícia ao seu pai, que fica tão chocado que adoece e morre. Sem mais nenhum parente, Victor resolve ir à caça ao monstro. As pistas seguidas o levam ao Pólo Norte quando encontra um navio que o resgata, pois ele se encontrava com uma aparência muito doentia.

Victor, mesmo muito fraco, consegue contar sua história ao Capitão do navio e logo depois morre. O Capitão se surpreende ao encontrar a criatura dentro da cabine do navio chorando pela morte de seu criador. Ela promete continuar seguindo ao Norte e de lá não voltar mais, dando paz a todos os seres humanos.

A Verdadeira História do Sanguinário Príncipe da Valáquia, Dracula .

Quem nunca ouviu falar no Conde Drácula, o vampiro da  Transilvânia?! Seja por quadrinhos, cinema, TV ou qualquer outra bobagem cultural que difunde seu nome, não importa, ele é sempre o mais temido de todos os vilões, e também o mais sedutor! O vampirão talvez seja o personagem mais pop da literatura (Harry Potter não chega nem aos seus pés no quesito popularidade), no entanto são poucos que realmente conhecem o texto original, e menos ainda aqueles que sabem que o Drácula foi inspirado numa história real.

Vlad III, O EmpaladorCalma, calma, vampiros não existem (ou pelo menos isso ainda não foi comprovado). O personagem que inspirou Bram Stoker a escrever seu livro foi o príncipe Vlad III (1431-1476), da Valáquia – uma província da Romênia, ao norte do rio Danúbio. Vlad é considerado ainda hoje um grande herói em sua terra, lembrado como um cavaleiro cristão por lutar contra o expansionismo islâmico. Entretanto, fora dali, ficou conhecido como Vlad Tepes, ou Vlad, o Empalador, devido ao seu hábito de trespassar todos os seus inimigos vencidos com uma estaca de madeira. Além da lenda (ou história) que chegou até nós sobre sua mania de beber o sangue dos inimigos mais poderosos por achar que assim absorveria sua força e vitalidade.
Bram Stoker foi além dessa “história simplória” e desenvolveu em torno dela a lenda do mais celebrado e temido morto-vivo de todos os tempos: Conde Drácula, o mais poderoso dos vampiros. Porém sua história não é lá essas coisas e deixa muito a desejar.
Separei meus últimos dois meses para ler os três maiores clássicos do terror. E deixei Drácula por último, já imaginando que seria o melhor. Mas pra minha surpresa, cada um dos três se mostrou ser completamente diferente do que eu imaginava. Frankenstein abriu meus olhos para os sentimentos mesquinhos e superficiais do ser humano. O Médico e o Monstro reacendeu em mim a eterna discussão entre a ambiguidade da mente. E Drácula me fez cair no tédio!

A idéia que se tem do Conde, dinfundida em tantos filmes e outras mídias, é a de que ele é intocável eDrácula e suas noivas quase invencível, sedutor, dissimulado e astuto. Porém não é isso que se encontra no livro. Aqui a história é bem mais simples e mal explicada: Drácula, por algum motivo tosco qualquer, deixa seu castelo na Transilvânia e parte para Londres. Ali ele começa a fazer suas vítimas e logo um grupo de pessoas se volta contra ele. No entanto o livro se arrasta por descrições e divagações dos personagens e por cenas repetitivas que acabam por afundar o leitor no tédio. Sem contar o fato do Conde se mostrar bem mais vulnerável do que se imagina, sempre fugindo, se esquivando, agindo às escondidas. E vários pontos importantes sequer são citados, como a origem de seus poderes, como e porque se tornou aquela criatura e porque diabos ele foi pra Londres!
A história não é contada por um único narrador. Stoker resolveu publicar sua lenda em forma de diários, onde cada personagem conta uma parte da história pelo seu ponto de vista. E isso seria um grande trunfo se a idéia fosse melhor trabalhada. Por ser o ponto de vista dos personagens, a única coisa que se tem são seus planos, discussões e sofrimentos, enquanto o antagonista é apenas uma ameaça distante, que quase nunca dá as caras. Sem contar que esse tipo de narrativa quebra muito do suspense, afinal, não importa quão perigosa seja a aventura, o narrador estará vivo no final. E isso se descobre logo ao ler os títulos dos capitulos (por exemplo: “Do Diário de Jonathan Harker”).

Garry Oldman como DráculaOs únicos momentos que realmente valem a pena são o início da história, os quatro primeiros capítulos nos quais Jonathan está aprisionado no Castelo de Drácula em meio a dezenas de acontecimentos sobrenaturais: mulheres sensuais que aparecem em meio a uma neblina, lobos que obedecem um simples olhar do Vampiro, morcegos e ciganos, muita sombra e escuridão.
Depois disso, a única ânsea do leitor é para que aconteça alguma coisa. Porque nunca nada acontece e os momentos-chave ficam muito distantes um dos outros. E o fim nunca chega! Mas, repente, eis que tudo acontece de uma só vez nas últimas páginas do livro e o ápice de toda a história se desfáz num piscar de olhos. E fim! Acabou! Tal como este texto!


                                                          Historia do Drácula 

Vlad Tepes, ou Vlad Drácula, mais exatamente Vlad III, tem uma ínfima ligação com os vampiros. Embora Vlad tenha sido usado como modelo para o personagem de Stocker, Drácula, a história de Vlad não tem relação alguma com alguma criatura sobrenatural.

Vlad Drácula tem sido tão confundido com a moderna lenda que é difícil ignorá-lo, mas com a razão de corrigir o conceito popular sobre esta personagem tão desconhecida. Todos sabem quem Vlad Drácula foi, ou ao menos pensam que sabem. De acordo com a opinião popular, Vlad Drácula, também conhecido como Vlad o Empalador (Tepes), foi um príncipe no país da Transilvânia durante o século XV. Por causa de sua extrema crueldade, ele ficou conhecido como Drácula, que significa "filho do diabo". Ele era tão diabólico que as pessoas acreditavam que ele era um vampiro, ou pelo menos tinha um acordo com o diabo, então Stocker usou ele como modelo para sua ficção de vampiro. Embora Stocker tenha usado Vlad parcialmente como base de caráter no seu livro, e enquanto Vlad foi excepcionalmente cruel, o resto de sua "biografia" é tão fictício quanto o livro de Stocker. Vlad III, como ele deveria ser chamado, já que nem Tepes nem Drácula são nomes ou títulos verdadeiros, foi um personagem real. O termo "Drácula", que originalmente não significa "filho do diabo", mas "filho do Dragão", veio de seu pai, que era filho de um Cavaleiro da Ordem do Dragão. Vlad II era chamado "Dracul", que significa "Dragão". Vlad III, seu filho, era chamado "Drácula".

A confusão da terminologia cresceu por causa da palavra alemã "Drache", ou Dragão, que foi o título de Vlad II, e similar à palavra Romana "Drac", que pode significar dragão ou diabo (considerando as ações depois da vinda do poder de Vlad III, "filho do Diabo" o que é mais apropriado para seu nome.) Ele viveu de 1431 a 1476. Na realidade, ele não foi o governante da Transilvânia. Ele foi de fato o governante de uma região vizinha conhecida como Valáquia. Originalmente parte do Império Romano conhecido como Dacia, estas áreas estavam sobre o controle da Hungria em torno do século XI. Eles nunca foram um país independente, exceto por um pequeno período. Eles estavam alternadamente sobre o controle da Hungria e do Império Otomano até o século XVI, quando os Turcos Otomanos tomaram o controle da região. Em 1699 o poder do Império Otomano diminui e eles voltaram de novo a ficar sobre o controle da Hungria. Valáquia apareceu como uma entidade separada no final do século XIII, muita confusão deixada para trás com a queda do império Bizantino (leste de Roma). O primeiro governante da Valáquia foi Basarab o Grande, descendente de Vlad III.

A independência da Valáquia foi uma grande ilusão. Estava quase independente quando por algum motivo voltaram os conflitos. Sem assistência militar externa, a Valáquia não tinha meios de resistir a grande invasão. Enquanto esta parte da história européia se torna fascinante lendo, estamos particularmente envolvidos com um indivíduo, Vlad III, ou Drácula, então deixaremos de lado a intriga política, batalhas e alianças das províncias na região e concentraremos nosso foco em Vlad. Vlad nasceu numa cidade da Transilvânia chamada Sighisoara em 1431 enquanto seu pai, Vlad II, estava vivendo exilado. Vlad II estava tentando conseguir apoio para ter de volta o trono de Valáquia de Alexandru I. Nada mais se sabe sobre a infância de Vlad III. Ele teve dois irmãos, Mircea e Radu. Sua educação primária foi dada por sua mãe. Sua verdadeira educação veio mais tarde, após seu pai recuperar o trono, eliminando Alexandru. Sua educação fora típica para a época. Foi-lhe transmitido elementos que o tornariam um perfeito cavaleiro cristão, incluindo combate pessoal, coisas relacionadas com a guerra, táticas, etc. Mesmo depois de Vlad II ter retornado ao trono, a situação da Valáquia era instável. O Império Otomano foi tornando-se forte enquanto que o Império Bizantino entrava em declínio. O Império Turco varreu os territórios Bizantinos. Vlad II, como seu pai Mircea, fora forçado a pagar tributo ao sultão e tentou precariamente balancear o crescimento dos poderosos estados de um lado da Hungria, e do império Otomano de outro. Vlad III tentou se manter neutro quando os Turcos invadiram a Transilvânia em 1442. Os Turcos venceram. Vlad não ajudou a Hungria contra os Turcos, Vlad e sua família foram forçados a se exilar da Valáquia, e Basarab II acabou por ocupar o trono.

Em 1443, Vlad retomou o trono com a ajuda dos Turcos, na condição de pagar um tributo, mas enviaria os garotos de Valáquia para se juntar aos Janissaries (soldados que faziam a guarda do sultão). Entre esses garotos, incluíram seu filho, Vlad III, que permaneceu como prisioneiro dos Turcos ate 1448. Em 1444, o rei da Hungria enviou uma cruzada contra os Turcos com o objetivo de tirá-los do leste da Europa. Este ataque foi liderado por John Hunyadi, o mesmo comandante que depôs Vlad II de Valáquia por não apoiá-los durante a invasão turca anteriormente. Hunyadi exigiu que Vlad II os apoiasse nesta cruzada contra os Turcos. Mas Vlad II enviou seu filho, Mircea,em seu lugar, na esperança de que se ele não participasse, o sultão não prejudicaria seus dois filhos, incluindo Vlad III, que ainda era mantido prisioneiro. A cruzada foi terrível, seu exército foi completamente destruído pelos Turcos, assim como na Batalha de Varna. John Hunyadi escapou e muitos o culparam pela derrota. Hunyadi se tornou hostil com Vlad II e sua família. Em 1447, Vlad II foi assassinado e seu filho Mircea foi enterrado vivo, enquanto Hunyadi colocou seu próprio filho no trono de Valáquia, Vladislav II. Os Turcos soltaram Vlad III quando souberam que Vlad II tinha sido morto. Com a ajuda dos Turcos, Vlad III conseguiu ter o trono de Valáquia, mas por pouco tempo. Em dois meses, Hunyadi forçou a entregar o trono e fugir para Moldavia, Bogdan, primo de Vlad, foi assassinado, e a agitação política forçou Vlad a fugir da Transilvânia e procurar proteção do mesmo homem que o havia feito ir embora, Hunyadi.

O tempo foi perfeito, pois o marionete de Hunyadi, Vladilav II, havia se voltado a favor dos Turcos, e Hunyadi precisava de alguém de confiança no trono de Valáquia. Ele aceitou a aliança do filho de seu inimigo e colocou-o no trono. Vlad III tornou-se vassalo de Hunyadi e aguardou até que a oportunidade aparecesse para que pudesse tomar de volta o trono da Valáquia. Ele foi dado às duquesas da Transilvânia, de Faragas e Almas, onde ele viveu ate 1456. Constantinopla, a sede do Império Bizantino, caiu para os Turcos em 1453. O Império Bizantino havia existido desde Constantino o Grande e serviu para confrontar as forças armadas turcas e a Europa por quase mil anos. Assim Constantinopla caiu., e a Europa se abriu para a invasão das forças armadas do Império Otomano. Isto chocou a Europa fazendo-os ir contra os turcos, incluindo Hunyadi. Ele invadia a Turquia Serbia, enquanto Vlad III invadiu a Valáquia. Hunyadi teve seu futuro duvidoso. Vlad estava sendo forçado a comprar dos Turcos enquanto ele consolidava sua posição. Este foi o início do grande período de Vlad III no trono: de 1456 até 1462. Ele fez a cidade de Trigoviste sua capital e construiu um castelo nas Montanhas próximas ao Rio Arges. Ele começou a sua própria guerra contra os Turcos durante aquele período, e obteve certo êxito. Ele se tornou um herói e tinha habilidade de luta, e sua crueldade fez com que os soldados Turcos o temessem. Mas como vimos anteriormente, a Valáquia não tinha meios de prosseguir a investida contra os Turcos sem a ajuda do rei da Hungria, Matthias Ccovinus, o filho de John Hunyadi, que o apoiou bem pouco. Também foi neste período que a maioria de suas atrocidades o fizeram abominável. Vlad III foi forçado a ir para Transilvânia de novo em 1462 , depois de outra invasão turca. Sua esposa se jogou da torre do castelo, ela preferiu isto a ser levadas pelos turcos. Vlad pediu ajuda ao rei, mas o mesmo em vez disto o colocou na prisão por doze anos. A sua prisão foi aparentemente agradável, pois aos poucos fora conquistando o rei novamente, e até conheceu e se casou com uma donzela da família real. Segundo alguns historiadores, a irmã do rei.

Enquanto isso, o irmão de Vlad III, Radu, assumiu trono de Valáquia, com a ajuda dos turcos. Em 1474, Vlad III tentou de novo retomar o trono. Ajudado pelo príncipe Stephen Bathory da Transilvânia, ele invadiu a Valáquia. Seu irmão, Radu, havia morrido alguns anos antes e havia sido sucedido por outro marionete turco, Basarab, o Velho. Quando os soldados de Vlad III se aproximaram, Basarab e sua partidários fugiram e Vlad III assumiu finalmente o trono. Mas logo depois, seus guardas fugiram, deixando Vlad numa situação difícil. Ele não teve muito tempo para conseguir soldados para ajudá-lo antes que um grande número de soldados turcos se aproximassem e retomassem o trono para Bassarab. Alguns de seus amigos ajudaram-no; aparentemente com repugnância devido à sua crueldade. Ele fora forçado a aceitar a invasão das forças armadas de um contingente em torno de quatro mil homens.

Ele foi morto numa batalha em Dezembro de 1476.Existem várias histórias em torno de sua morte. Alguns dizem que foi morto por seus próprios homens. Outros dizem que ele morreu bravamente lutando contra o impossível. De qualquer maneira, sabe-se que fora decapitado e sua cabeça enviada para Constantinopla, onde o sultão a tinha pendurado numa estaca como prova de que o Torturador estava morto. Ele foi enterrado em Snagov, um mosteiro localizado perto de Bucharest. Enquanto a historia de Vlad III se torna interessante, lendo-a, ele quase que não tem mais do que o pé de uma página nos livros de historia, se não fosse seu abominável comportamento enquanto estava no trono da Valáquia. Mesmo que o termo "Dracula" significava o "filho do Dragão" originalmente, este significando alternando, "filho do diabo" que é muito mais apropriado. Sem dúvida, Vlad III foi uma das pessoas mais diabólicas e sanguinárias que andou na face da terra. De fato, o personagem de Dracula, escrito por Stocker, se parece mais com um anjo quando se compara os dois. Enquanto que o Dracula de Stocker matava suas vítimas ocasionalmente, na vida real Dracula dizimava cidades inteiras.

Esta época parece ter sido cruel. Torturas de uma forma ou outra, quase que universal, os dois como castigo pelos crimes e infrações morais, mas também extraiam-se "confissões" de suspeitos. As pessoas eram executadas nas mais diversas imagináveis de crueldade; cozidas vivas, despedaçadas pelos cavalos, eram queimadas vivas, etc. Mas mesmo com este clima, o comportamento de Vlad se destacou. Seu sobrenome era Tepes (Empalador). A morte pela perfuração foi uma forma de execução que Vlad III usava com mais freqüência. As estacas eram bem arredondadas, não afiadas, e se colocava óleo nas estacas. Quando a vítima era perfurada, geralmente pelo ânus, os outros órgãos eram deslocados, sem destruir, para que a vítima vivesse por horas, até mesmo dias em agonia excruciante. As estacas as vezes eram feitas em modelos geométricos. Os corpos às vezes eram deixados nas estacas por meses depois disto. Vlad tinha centenas, as vezes milhares de pessoas executadas ao mesmo tempo.

Um relatório diz que os soldados Turcos que invadiam voltaram para trás, horrorizados quando viram os milhares de corpos se decompondo nas estacas ao longo da margem do rio. Num outro relatório, indica que em 1460 Vlad teve dez mil pessoas perfuradas ao mesmo tempo na cidade de Sibiu na Transilvânia, onde ele viveu. Outro dizia que ele teve trinta mil comerciantes e nobres perfurados na cidade de Brasov. Uma das imagens mais horríveis foi cortando a madeira, mostrando que Vlad festejava com a contagem das pessoas na estaca se contorcendo. O empalamento não foi a única forma de execução e tortura usados por Vlad III. As pessoas às vezes tinham pregos martelados em suas cabeças ou outras partes do corpo. Braços e pernas eram decepados, as pessoas eram cegadas. Orelhas e nariz eram cortados. Os órgãos sexuais, especialmente das mulheres, eram mutilados. Na lista lia-se como uma enciclopédia de tudo que é horrível e cruel. Qualquer pessoa era sujeita a tortura e morte. Suas vítimas incluíam fazendeiros, nobres, comerciantes, príncipes, embaixadores de outros países, prisioneiros de guerra; literalmente, qualquer pessoa. Suas vítimas mais comuns eram os comerciantes e os pequenos nobres de seu próprio país e da Transilvânia, contra quem ele detinha muito rancor desde o assassinato de seu pai e seus irmãos, pois os mesmos foram assassinados por esses. Muitas das atrocidades foram aparente tentativas para introduzir seu código moral sobre os cidadãos da Valáquia. As pessoas que se acredita serem preguiçosas, sem castidade (especialmente mulheres), mentirosos, inescrupulosos nos negócios (ou mesmo suspeito de estar sendo) eram sempre executados. Mas parece que ele tinha a necessidade de justificar seus atos, e em alguns casos, os habitantes da vila inteira, homens, mulheres e crianças, foram torturados sem razão alguma.

Devemos lembrar que enquanto Vlad III foi inacreditavelmente cruel, muitas destas histórias provêem de estudos que são um pouco suspeitos. Como diz o ditado: Os vitoriosos geralmente escrevem livros de histórias, e os vitoriosos nas batalhas naquela área não tinham grande amor por Vlad e sua família. Muitos destes contos tiveram origem na Alemanha, Rússia e Turquia. Fontes que sem dúvida, exageravam a crueldade de Vlad. Seus amigos o retratavam como um monstro que chacinava inocentes com alegria, enquanto que mais simpáticas fontes o retratavam tão cruel, mas homem justo que era injustificado em usar métodos extremos para controlar a corrupção e imoralidade. Mas existe bastante acordo entre as fontes para suportar a crença de que muitos dos eventos narrados acima realmente aconteceram.

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

MEDIDOR DE ONDAS ELETROMAGNÉTICAS



Este medidor calcula as derivações e modificações do campo magnético circundante, enquanto alguns destes medidores são ultra-sensiveis a qualquer mudança sobre os zero hertz, a maioria é capaz de medir mudanças acima de 30 herts. Os investigadores paranormais e caçadores de fantasmas usam o Medidor de Ondas Eletromagnéticas para conduzi-los até as anomalias causadas pelos fenômenos estranhos ai nosso campo natural de existência. Medidas fora dos parâmetros comuns indicam quase sempre a presença de um fantasma, demônio ou criatura sobrenatural.




PENTAGRAMA



O mais comum símbolo da feitiçaria, todavia foi denegrido por filmes e industrias comerciais que tentaram conectar com o Satanismo e outras práticas malévolas. Contudo, como a Cruz Romana ou crucifixo, somente quando o símbolo é invertido que faz alusão ao negativo. Em sua posição correta (a ponta virada pra cima), o pentagrama é um símbolo antigo de proteção contra o mal. Chamado também de "o nó infinito" (por causa de sua forma entrelaçada), o pentagrama era muitas vezes pendurado em portas, janelas e lareiras das casas por toda Europa Pré-Cristã. Algumas vezes confundido com a Estrela de Davi, ou hexagrama (uma estrela de seis pontas símbolo do Judaísmo), o pentagrama algumas vezes é chamado de estrela de Salomão, especialmente por feiticeiros em cerimônias.



CRUCIFIXOS/CRUZES



A imagem da cruz com Jesus crucificado, representa a bondade de Cristo e Deus e o poder do bem sobre o mal. Cruzes são usadas para se proteger de vampiros e demônios estes são associados com Satan. Muitas tradições de vampiros insistem que aquele que segura a cruz deve ter muita fé se for trabalhar propriamente como um impedimento. A cruz normalmente não é poderosa o suficiente para matá-los, mas é capaz de queimar sua pele e mantê-los à uma certa distância.


BALA, ESTACA E FLECHA DE PRATA



Um dos elementos mais conhecidos no folclore da escuridão é a bala de prata. É a única capaz de acabar com a existência de uma bruxa, um gigante, ou qualquer individuo sobrenatural ou encantado; por exemplo, os lobisomens são muitos vulneráveis às balas de prata. Em varias tradições, a prata é o metal mais comumente associado à lua e à alma humana. As balas de prata são muito eficientes na eliminação dos vampiros e outros seres sobrenaturais que são vulneráveis à prata, como o Wendigo. A pureza deste material acaba sendo inaceitável para algumas criaturas.


RITUAL ROMANO



Um dos Livros Oficiais do Ritual Romano. Este foi publicado originalmente no século XVII pelo Papa Paulo V e se conservou quase intacto depois de duas revisões que lhe foram feitas em 1952. O Ritual Romano é o único exorcismo formal permitido pela Igreja Católica e Romana. Durante a série, Sam faz o seguinte exorcismo:




"Regna terrae, cantate deo, psallite dominio...Tribuite virtutem deo.Exorcizamus te, omnis immundus spiritus, omnis satanica potestas, omnis incuriso infernalis adversarii, omnis legio, omnis congredatio et secta diabolica...Ergo...Perditionis venenum propinare. Vade, satana, inventor et magister omnis fallaciae. Hostis humanae salutis. Humiliare sub potenti manu dei. Contremisce et effuge. Invocato a nobis sancto et terribile nomine. Quem inferi tremunt...Ab insidis diaboli, libera nos, domine. Ut ecclesiam tuam secura tibi facias, libertate servire, te rogamus, audi nos. Ut inimicos sanctae ecclesiae humiliare digneris, to rogamus audi...Dominicos sanctae ecclesiae, terogamus audi nos, terribilis deus do sanctuario suo deus israhel. Lpse tribuite virtutem et fortitudinem plebi suae, benedictus deus, gloria patri..."



ÁGUA BENTA



Na Igreja Católica, a água benta é aquela que tenha sido santificada por um sacerdote em oração solene, outorgando-lhe poderes curadores e de proteção únicos no mundo natural e sobrenatural. Protege contra várias criaturas das trevas como os demônios.




THE COLT


É a única arma capaz de matar definitivamente qualquer criatura sobrenatural. Segundo a lenda, em 1835, quando o cometa Halley passou, na mesma noite em que homens morreram no Álamo, dizem que o famoso matador de demônios Samuel Colt criou uma arma, uma arma especial. A história conta que ele fez 13 balas eu usou a arma meia dúzia de vezes antes de desaparecer levando o revolver. Dizem que o revolver mata qualquer coisa, inclusive o demônio que matou Mary. E os Winchester conseguiram pôr as mãos nessa arma tão poderosa, mas acabaram a perdendo num acordo com o próprio Demônio de Olhos Amarelos. No final da 2º temporada é revelado mais um segredo sobre a Colt: além de matar qualquer demônio, a arma também é a chave para a Portal do Inferno localizado em um cemitério de Wyoming e que lacrava todos os demônios e espíritos inferiores lá.

6 balas foram usadas pelo caçador antes de desaparecer



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2 balas supostamente usadas por Daniel Elkins, dono da arma antes dos Winchesters ou por outra pessoa.




1 bala foi usada por John Winchester para matar o vampiro Luther




1 bala usada por Sam Winchester no Demônio de Olhos Amarelos, mas este desapareceu antes que a bala acertasse.




1 bala usada por Dean Winchester no outro filho de demônio, o irmão da Meg.




1 bala usada por Sam Winchester no John quando ele estava possuído pelo Demônio de Olhos Amarelos.




E 1 última bala usada por Dean Winchester para matar o Demônio de Olhos Amarelos.




Novas balas foram fabricadas, porém o modo como são feitas ainda é um mistério.


CRISTO



Não é nenhum feitiço, mas uma poderosa "arma" contra as criaturas das trevas. Basta mencionar o nome do Salvador em Latim (Cristo) para detectar qualquer demônio e criatura malévola. Eles não suportam ou pelo menos não conseguem deixar de reagir a menção do nome sagrado de Jesus. E olha que funciona!


CHAVE DE SALOMÃO

O mais famoso e importante de todos os Grimórios ou Manual da Magia, contendo palavras e instruções do próprio Rei Salomão. Ele instrui seus seguidores e mestre a convocar a força espiritual. Chave de Salomão também é conhecida pelos fans de Supernatural como circulo de aprisionamento. Quando um demônio é levado para dentro desse circulo - desenhado no chão ou até mesmo no teto, ele não pode sair até ser libertado.

  Se gostan de sobrenatural recomendo o site:http: //look-tvs.com/
  E muito obrigado  ^-^